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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

UNS TANTOS DE NÓS




Muito além das conquistas ou dos medos,
E dos bens que, pr`a ter, há que comprar,
Das mentiras, verdades e segredos
Que cada um irá, ou não, calar;

Muito além das sereias nos rochedos
[que inventámos tão só para enganar
as fragatas que lançam seus torpedos
quando nenhum de nós quer disparar…]

Apesar das mil coisas que nos prendem
À nossa condição de seres humanos
E que no dia-a-dia nos constroem,

Há uns tantos de nós que compreendem
Que iremos muito além desses enganos
Das “coisinhas” banais que mais nos doem…


Maria João Brito de Sousa

1 comentário:

Maria Luisa Adães disse...

E são:

"as coisinhas banais
Que mais nos doem"...

Assim somos nós incoerentes na avaliação do que "vale a pena".

Beijos,

M. Luísa