Debulho-me em palavras… nunca choro
Senão estes sinais de tinta preta
Que traço quase sempre em linha recta,
Cujo rumo me escapa e nem decoro…
Se pelas gargalhadas me demoro,
De novo outros sinais, traçando a meta,
Se impõem mal o riso me intercepta
E, atrás, surgirão mais, fazendo coro…
Se sinto – e tudo sinto intensamente! –,
São aos milhares, pulando, à minha frente,
Esses pequenos signos do sentir
Que imprimem no papel, profusamente,
As mesmas emoções que tanta gente,
Sem espaço pr`ás viver, deixou fugir…
Maria João Brito de Sousa – 17.10.2012 – 19.41h
8 comentários:
Sabes que quando leio alguns de teus poemas e este, ainda mais, ouço e sinto a toada de "Florbela Espanca".
Senti isto com este poema e me parece que estavas na minha casa com o livro "Pekenasutopias".
Tem o mesmo canto e encanto!
Beijo,
Maria Luísa
Muito obrigada, minha querida amiga!
Foi um momento muito, muito bonito, aquele nosso encontro no mundo real!
Ainda tenho alguma esperança de que possa vir a repetir-se, lá mais para o Verão, quem sabe?!
A minha consulta de reumatologia foi finalmente marcada para 21 de Janeiro... uma consulta que estava marcada para o dia 10 de Setembro, imagina... e eu tenho a certeza que esta rigidez física nem sequer é do SAAFS ou do Lúpus... mas nada posso fazer senão aguardar... e ir protestando, claro.
Enorme abraço!
Um dia seremos de novo crianças
a beber nas fontes
ás mãos cheias
Bj
Um dia seremos crianças... um dia seremos mais, muito mais felizes, Mar Arável!
Um abraço e obrigada!
Pela manhã visita ao meu amigo
Blogs são muito agradável e bonito
Eu gostei
obrigado
Muito obrigada, amigo Penyulu! Já passei no seu blog mas não tenho tradutor e não entendo uma única palavra... mas a música é uma linguagem universal e, essa, eu ouvi!
Abraço!
Bravo!
Ai do Mundo se não fossem os Poetas!...
Gostei muito do que li, particularmente dos sonetos. Obrigada.
Muito grata pela visita, Fadista!
Abraço grande!
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