Ah, soletro sonhos!
Somo-me em sílabas, silêncios e sons
Solidamente
sou e sigo sendo
síncrona, serena e solitária,
sonolenta sobre sobressaltos sonoros
sou, sem susto
sou, sem solução
sinto, sorvo e solicito essa insolvência…
Maria João Brito de Sousa – 28.11.2012 -16.44h
Brevíssimo exercício poético, em sibilantes,
em homenagem à oralidade da língua portuguesa
e, mais uma vez, contra o abominável Acordo Ortográfico
(para ilustração da tela Essência – MJBS -1999)
2 comentários:
Fantástico! Adoro o ritmo e a sonoridade dados pela aliteração.
Um beijo
Um beijo, Lídia! Obrigada!
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