quarta-feira, 29 de maio de 2013
SONETO A UMA QUALQUER LONGA VIAGEM
(Em verso eneassilábico)
Tenho mãos, tenho pés, tenho braços
Que ergo rumo às fronteiras da vida,
Que caminham, negando cansaços,
Nesta estrada de terra batida…
Passa o tempo e devolve-me aos traços
As memórias da estrada vencida
Na cadência sonora dos passos
Pelos becos que o são sem saída…
Tanto beco e ruela já vi,
Tanta curva já fiz, sem parar,
Que, hoje, posso afirmar que é aqui,
Nas lonjuras que já percorri,
Que estes passos irão conquistar
A batalha de “eu ser” quem escolhi…
Maria João Brito de Sousa – 09.05.2013– 17.22h
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12 comentários:
Um hino ao direito de se SER.
Belíssimo soneto a reafirmar o enorme sentido estético da palavra que aqui se colhe.
Um beijo
Os rios desaguam nos mares
sempre renovados
Belo
Obrigada, Lídia!
Beijo grande!
Sempre, sempre renovados, Mar Arável!
Estou a ter dificuldade em manter-me ligada o tempo suficiente para deixar o meu abraço... a ligação está mais instável do que nunca!
percursos que engrandecem...
belíssimo
beijo
Obrigada, Heretico!
Abraço!
A força das convicções alicerçada em memórias...
Sempre bem, Maria João.
Um abraço
Muito grata, AC!
Prometo retribuir a visita... amanhã. Hoje estou demasiado sonolenta e cansada. Abraço!
Tu escolheste e tem sido difícil, mas escrever para ti
é a benção maior que Deus te deu!
Saudades e obrigada,
Maria Luísa
Foi a mais bela e produtiva tarefa da minha vida, sem dúvida, Maria Luísa. Mas ficará por aqui, em termos de publicação.
Tomei hoje essa decisão e não tenciono voltar atrás. Sempre fui uma pessoa de firmes convicções e decisões inabaláveis.
Obrigada e um grande abraço!
Venho recuperar "jóias" que tenho perdido... num pouco tempo que o tempo me deu.
Obrigada por vires até cá, Rogério!
Abraço grande!
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