Sobre tudo o que nasça e que se exprima
Em forma do que nunca vos direi,
Desse enigma me basta, eterna, a rima
Pr`a vos falar do muito que eu não sei
E, mesmo que não haja quem redima
Quantas lacunas já por cá deixei,
Que importa se de música se anima
O quanto quis dizer, mas não logrei?
Jamais duvidarei de alguém que entenda
Que ousar a melodia é dar-lhe a voz
Que expressa o seu sentido universal,
Ou que, ao ouvi-la, exulte e compreenda
O quanto dela vibra em todos nós
Se o ritmo que alcançou for musical…
Maria João Brito de Sousa – 02.04.2012 – 14.53h
3 comentários:
Musicalmente belo.
Obrigada, Eduardo Miguel.
Devo, no entanto, confessar que cometi um pequeno erro de "musicalidade"... é sempre assim. Publico a correr e só depois, numa leitura posterior, vejo que há erros... onde está "para falar-vos daquilo que eu não sei" deveria estar "pr`a vos falar daquilo que eu eu não sei". Não tenho tempo para reeditar agora, mas tentarei fazê-lo logo.
Um abraço!
... e já me troquei toda! Era precisamente o inverso... :(
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