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quarta-feira, 3 de abril de 2013

ESPADA DE POETA

(Soneto em verso eneassilábico)

Cá estou eu, decidida a vender
Muito cara a provável derrota,
Com poemas e rimas por frota,
Na batalha ao Rigor do Poder!

Não sei bem se esta luta me quer,
Se enfeitada com elmo e com cota
Chego a ver a mudança da rota,
Ou consigo, sequer, combater

Mas, se luto, é por grandes anseios
E se avanço, enfrentando os receios,
Uma gota – não mais! – lhe acrescento

Porque o faço negando os recreios
De que os palcos de guerra estão cheios
E, por espada, uso o simples talento…




Maria João Brito de Sousa – 02.04.2013 – 18.52h



Imagem retirada da net, via Google

8 comentários:

Manuel Veiga disse...

vender cara a derrota - é já muito...

excelente.

beijo

Maria João Brito de Sousa disse...

Olá, Heretico!

Falo, aqui, da minha derrota pessoal... nem me passa pela cabeça admitir,por um instante sequer, a possibilidade da derrota colectiva...


O meu abraço!

Mar Arável disse...

Não é possível

domar o vento

Maria João Brito de Sousa disse...

Não é mesmo, Mar Arável!

Abraço grande!

Maria Luisa Adães disse...

Maria João

Vai por favor ao blogs:

http://correiodamiguxa.blogspot.com

e adere-te e deixa um pouco de ti.
Ele vem do sapo (a conheço)e necessita de se sentir mais feliz
e eu escrevo aos amigos para a seguirem e a ajudarem neste caminho
que não é fácil, mas com ajuda ela vence e escreve várias línguas.
è evidente, os poemas dela são em português. Ajuda-me a ajudá-la.
Dá-lhe a tua mão!

Abraço e obrigada

Mª. Luísa

Maria João Brito de Sousa disse...

Vou tentar, Maria Luísa, mesmo com todas as dificuldades que já conheces e algumas que, provavelmente, nem imaginas... mas vou.

Abraço grande!

Maria Luisa Adães disse...

Mª. joão

Deixei a resposta nos "7degraus"
e não a posso trazer aqui (muito cansativo).

Além disso reeidito o pedido e digo o porquê, se fosse possível agradecia que lesses o que escrevi.

Grata pela grande maravilha que meus versos tiveram a Honra de receber, como resposta.

Beijo de amizade grande, Maria luísa

Maria João Brito de Sousa disse...

Um enorme abraço para ti, minha irmã de poesia!