(Soneto em decassílabo heróico)
Numa ânsia de lutar por seu País,
Fez-se d`aço a pureza dos seus versos
No vigor de mil golpes controversos
Contra invasor tão vil que nunca o
quis…
Que a voz nunca lhe falte e é já
feliz…
Quem sabe, agregue, um dia, ecos
dispersos
D`alguém que, nos momentos mais
adversos,
Hesite em repetir quanto hoje diz…
(…)
Por sua gente, em luta levantada;
Seu verso militante erguendo a
espada!
Contra o jugo de alguns que tudo
querem;
O sabre da vontade, essa indomada!
[… e o momento a deixá-la agrilhoada
às grades que aos “outsiders”
convierem…]
Maria João Brito de Sousa –
12.04.2013 – 21.39h
Imagem - Tela de Frida Kahlo, retirada da net via Google
6 comentários:
Sempre que gosto,
me sinto retratado
e fui conferir na figura
Por espanto meu
não era eu...
mas outra similar criatura
Fui buscar uma tela da Kahlo para o ilustrar... palpita-me que pensaram que criei este soneto para ilustrar a tela, mas não. Não é assim que eu trabalho a poesia...
Gostei que tivesses gostado!
Abraço!
poema com nervo. e sangue pulsante
nas belas palavras.
excelente - uma enorme poetisa.
Obrigada, Heretico!
Não sei porque ficou todo "desformatado"... vou tentar reeditá-lo e, a seguir, faço uma vista ao Relógio de Pêndulo!
Abraço!
Por mares nunca antes desgrenhados
Eheheheh... por mares nunca dantes "desgrenhados" mesmo, Puma!
Abraço!
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