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sábado, 13 de abril de 2013

ESPADA DE POETA II


(Soneto em decassílabo heróico)





Numa ânsia de lutar por seu País,

Fez-se d`aço a pureza dos seus versos

No vigor de mil golpes controversos

Contra invasor tão vil que nunca o quis…



Que a voz nunca lhe falte e é já feliz…

Quem sabe, agregue, um dia, ecos dispersos

D`alguém que, nos momentos mais adversos,

Hesite em repetir quanto hoje diz…



(…)



Por sua gente, em luta levantada;

Seu verso militante erguendo a espada!

Contra o jugo de alguns que tudo querem;



O sabre da vontade, essa indomada!

[… e o momento a deixá-la agrilhoada

às grades que aos “outsiders” convierem…]






Maria João Brito de Sousa – 12.04.2013 – 21.39h


Imagem - Tela de Frida Kahlo, retirada da net via Google

6 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Sempre que gosto,
me sinto retratado
e fui conferir na figura
Por espanto meu
não era eu...
mas outra similar criatura

Maria João Brito de Sousa disse...

Fui buscar uma tela da Kahlo para o ilustrar... palpita-me que pensaram que criei este soneto para ilustrar a tela, mas não. Não é assim que eu trabalho a poesia...
Gostei que tivesses gostado!

Abraço!

Manuel Veiga disse...

poema com nervo. e sangue pulsante
nas belas palavras.

excelente - uma enorme poetisa.

Maria João Brito de Sousa disse...

Obrigada, Heretico!

Não sei porque ficou todo "desformatado"... vou tentar reeditá-lo e, a seguir, faço uma vista ao Relógio de Pêndulo!

Abraço!

O Puma disse...

Por mares nunca antes desgrenhados

Maria João Brito de Sousa disse...

Eheheheh... por mares nunca dantes "desgrenhados" mesmo, Puma!

Abraço!