(Em verso de nove sílabas métricas)
Trago a louca impudícia das horas
A tanger-me em violinos traídos
E a surpresa das aves canoras
Sobre arames farpados floridos!
Uso abismos sem fim como escoras
Dos mais altos castelos erguidos
Aos dilemas de amor das amoras
Que arranquei de corsários vencidos!
Conquistei terra e mar aos meus
medos,
Moldei estátuas das chamas de velas,
Dediquei-me a aprender, dos penedos,
A essência, a cultura, o desnorte,
E, encontrando maleita ou sequelas,
Proporciono, ora alívio, ora… a morte!
Maria João Brito de Sousa –
26.11.2012 – 21.47h
6 comentários:
Surreal, talvez!... Quase tanto como o tempo que vivemos.
Lídia
No "Poesia (uma por dia)"
Colocaria
Todos os dias
Uma tua poesia
Esta
Bem real
Por sinal
Foi mesmo dedicado aos tempos que vivemos, Lídia.
Vou ver se a ligação me permite uma visita à Seara!
Obrigada, Rogério.
Está todo desenquadrado - refiro-me à apresentação -, mas a publicação teve de ser feita a correr por causa da instabilidade da ligação...
Abraço!
Acabei de escrever e deu erro.
É isto que cansa...
Me parece que muitas vezes escreves poemas de Natal.
Gosto do Surreal e tu sabes.
Feliz Natal (posso não tornar a escrever)
Maria Luísa
Eu sei quanto cansa tentar, tentar, tentar... e dar erro... ou perder um sonetilho-resposta inteirinho... estas maquinetas têm as suas manias e as suas falhas... mas acredito que ainda vamos as duas escrever por mais uns tempos, amiga!
Abraço grande!
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