
O Tempo passa como nós passamos
Pelos dedos das noites e dos dias
Enquanto, vivos, nos perpetuamos
Entre mágoas, tédios e alegrias
Do tempo que passou, todos guardamos
Memórias de prazeres e de arrelias
E é sempre uma memória que evocamos
Se as horas se nos tornam mais tardias
Contudo, tudo aquilo que fizemos
Ao longo destes passos que aqui demos,
Gravou na Terra um rasto do que fomos
E alguns foram os frutos que colhemos
Nesse pomar dos anos que vivemos
Pr`a te legar, ó Mundo, isto que somos!
Maria João Brito de Sousa – 03.03.2011 – 23.59h