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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

AMIZADE


A amizade não morre facilmente!
Talvez não morra nunca e permaneça
Num canteiro qualquer escavado à pressa
Pelas mãos incansáveis da semente…

Talvez o vento passe e não lamente,
Talvez a terra inteira até a esqueça…
Mas, dela, sobrará uma promessa
Que a torna intemporal e transcendente

Se ela existiu, então não terá fim
Pois ficará latente no jardim
Onde alguém a plantou em tempos idos

E se alguém me disser: – Não é assim!
Responderei: - Não falo só por mim…
Falo por quantos não serão esquecidos!




Maria João Brito de Sousa – 13.09.2011 – 16.00h

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