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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

(DES)ARMADOS


Armados da certeza que não morre,
Seremos sempre os filhos da verdade
E, sobre esta injustiça que nos cobre,
Semearemos cravos de vontade!

Armados, desarmados… como seja
Próprio ao desenrolar deste momento,
Anularemos jugo, insulto, inveja,
Daqueles que nos roubaram o sustento!

Cairão sob as armas que não temos
Aqueles que acreditarem que os tememos
E uns tantos que se vendem ao poder

Porque amanhã decerto venceremos
E (des)armados vamos porque cremos
Que quem de amor se armou, tem de vencer!




Maria João Brito de Sousa – 14.02.2012 – 13.38h

6 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Fabuloso soneto.
Parabéns pela excelência das tuas palavras.
Beijo.

Maria João Brito de Sousa disse...

Muito obrigada, amigo Nilson!:)
Abraço grande!

Maria Luisa Adães disse...

Muito bom o soneto que escreves e que
termina com o amor...

É assim que eu quero ver o final de tudo!

Me conturbou no blogs dos "Prémios" aqueles versos que
começam dizendo :

"A poesia é uma mentira"

A exaltação quando se escreve ou se fala, tem limites!

E tinha escrito um elogio, mas o
retirei, deixei o nome dos blogs,
apenas.

Eu não sou um líder de guerra, mas
não minto. Podem não entender o que escrevo, ou não ler nada do que escrevo, mas não chamem de mentirosos aos verdadeiros poetas.

Abraço grande,

Mª. Luísa

Maria João Brito de Sousa disse...

Não te perturbes, amiga! O Poeta Zarolho não quis afirmar que a poesia era mentirosa, de certeza absoluta! Eu, no início, também fiquei um bocadinho atrapalhada com alguns dos sonetilhos, mas depressa percebi que ele também escreve a correr, como eu... o que sair, saiu... e repara que ele não usa o auxílio da métrica (escansão). O que é certo é que ele consegue fazer rimar tudo e mais alguma coisa!
Eu adoptei esta coisa de responder quase inconscientemente. Respondo sempre sem reflectir, como se estivéssemos a falar, numa verdadeira desgarrada... às vezes até acho graça aos poemas que me contrariam... é uma oportunidade de mostrar o que penso!
Enorme abraço e obrigada pela tua visita!

Nilson Barcelli disse...

Querida amiga, vim à procura de mais poesia tua.
Como não há, reli o soneto e fiquei de novo encantado com as tuas palavras.
Beijo, Maria João.

PS: a verificação de palavras dá uma trabalheira... Não podes retirar?

Maria João Brito de Sousa disse...

Ah, obrigada, Nilson, já tenho outro soneto que vou colocar em seguida.
Quanto aos captchas, nem sei se sei retirar... :( posso tentar, mas não posso prometer nada...
Abraço! :)