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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

ESTAR VIVO E VIVER NO MUNDO

Eu escrevo porque... enfim, que hei-de fazer
Se tudo me parece indecifrável,
Se vivo neste mundo inescrutável
Onde a razão das coisas me fez ser?


Ao escrever-me, eu me assumo, sem saber,
Produto de uma força inalcançável
Que vai ganhando corpo e é palpável
Nas palavras que aqui faço nascer...

Há lá maior razão, mais nobre causa,
Que justifique, aqui, os nossos dias?
Viver neste planeta é ser assim!

Criar, a tempo inteiro, sem ter pausa!
(com isenção de impostos e franquias
em troca do melhor que existe em mim...)

7 comentários:

Maria João Brito de Sousa disse...

Só para testar o comentário...

Maria João Brito de Sousa disse...

TESTE

Maria Luisa Adães disse...

pekenasutopias

Mas que nome complicado para fixar
e escrever com pressa.

Estou pasmada contigo. Então tens um blogs no google? E nada fizeste?
Apenas dois testes?

Mas fico feliz por saber isso. Deixo de estar tão só, como me sinto.

Vou dizer o que se passa com o sapo
cujo blogs eu adoro.

Isto foi uma sensação que tive e parece corresponder à verdade.

Neste momento se lá escrever conto
com uma dúzia de amigos, ou menos.
Escrevi às pessoas que me comentavam, mas a grande parte por
motivos vários, respondem por email
e não vão ao prosa-poetica.

Dizem que muitos aderiram ao Facebook e a um outro site, muito
conhecido (não lembro o nome) ,mas
tu sabes.
As pessoas escrevem e recebem quase de imediato as respostas de várias pessoas e ficam muito
contentes com o sistema e estão a
afastar-se dos blogs, mais demorados a responder e depois ficam à espera, muitos dias, de novo poema e se aborrecem.
Nas várias modalidades da Net sempre a inventar coisas e a remodular sistemas, para enlouquecer pessoas, Os blogs vão
afundando.
Eu notei isso, nos poucos comentários que me fizeram e nas muitas pessoas a desaparecer, nos
meus últimos poemas.
Muitas pessoas assíduas. Se eu escrevo e comento o pouco que escrevem, muitos enviam a resposta por email - não entra no blogs .

Como tinha o google remodelado por
uma senhora integra, comecei a escrever e a aderir seguidores.
Há poucas semanas. Em princípio, vou continuar.
Mas não deixo o sapo. E escrevo no
sapo para meia dúzia, mas com intervalos muito maiores e cada vez maiores.

Quanto ao meu livro.
É muito cansativo para ti, pois o livro é grande e eu não tenho coragem de te colocar a ler tudo, para escreveres na íntegra como pretendes.

Mas conheces o meu estilo e escrevias coisa pouca do que sabes da minha forma de escrever, como idéia para mim e eu componho, através da tua idéia o que pretendo dizer.
Não pretendo prefácio. Mas tu és capaz de falar de mim e do que escrevo, através de memória e eu componho isso e sai coisa boa, tenho a certeza.Se tens dúvidas
vais ao blogs do sapo e apreende
a minha forma de dizer, intimista,
romântica, sensual, sem ser chocante, delicada , elegante e
sofisticada. Eu sou isto tudo e o que falta, escrevo eu e fica no teu nome e no meu.

Mas leres o livro para o dissecares
e teres certezas - impossível- nem
eu tenho certezas do que sou!
Além disso, dava um trabalho que te matava - e eu não sou assassina.

Bem ficamos por aqui. Gostei de te encontrar e foi uma surpresa agradável.

Não tenho mais tempo por hoje.
Agradeço a boa vontade, mas isso te ia prejudicar a saúde que está abalada.
Dá-me uma idéia e uma dúzia de palavras.

Entendes, Mª. João?

Beijos,

Maria Luísa

p.s. mais tarde vou ler o que escreveste e comentar.

Maria João Brito de Sousa disse...

Finalmente consegui entrar, Maria Luísa! Já consegui mudar a foto e tudo, mas ainda me não recordo dos passos que devo dar para modificar o template...
De qualquer forma já te respondi via email.
Abraço GDE!

Maria Luisa Adães disse...

Mª. João

Recebi tua resposta via email.

Felicito teu avô e a ti que és neta dele.
Te pareces com ele, numa outra época em que o valor de cada um, está distorcido.

E a poesia não é apreciada, como merece.

E qualquer um que escreve versos é poeta.

Começa a interessar o Google?

Tenho de encontrar os seguidores
para poder entrar.


Dá então uma simples idéia do que fixaste em mim e eu faço todo o resto.

beijo,

Mª. Luísa

Maria Luisa Adães disse...

Vim ao teu encontro por outras vias

e pergunto: porque não escreves e
ensinas, as várias formas poéticas?

Tudo escreve, mas a maioria sem saber.
Explica neste recanto o muito que sabes de poesia.

Primeiro - dás uma outra cara ao blogs (isso capta atenções de imediato)e é imprescindível.

Como sabes colocar fotografia,
colocas um desenho teu ou dois e depois um soneto.

E nos intervalos explicas poesia.
Mas dá-lhe uma face que capte atenções.
Experimenta!
continuo a dizer: a minha vida poética no Sapo terminou.
Ficaram, talvez, uma dúzia de amigos, os outros desapareceram.
Me parece ser, um fenómeno normal.

Nada a fazer!Quem não entende se
aborrece e parte, na procura do entendimento que nunca vai encontrar.

Nem o google me seduz, sinceramente

O meu Livro está atrasado em relação à capa.
Nada vou dizer, pois não sei, se tu vais ler isto que escrevo.

M. Luísa

Maria João Brito de Sousa disse...

Amiga, eu estou mesmo a achar que estou a fazer disparate atrás de disparate e que só um blog ou dois já são muito para mim... não quero, de forma nenhuma, abandonar o poetaporkedeusker na sua teimosa caminhada de "um soneto (passo) por dia" e não sei fazer coisas pela metade... acho que sou uma daquelas pessoas que se entregam de corpo e alma a uma coisa e têm dificuldade em distanciar-se emocionalmente dela para poderem produzir outro tipo de coisas... de cada vez que o tento, começo a fazer este tipo de asneiras que hoje te contei... depois não estou tão segura assim de saber muito sobre poesia, amiga. Acreditas que encontrei pequenas imperfeições métricas em alguns sonetos mais antigos. Jurei a mim mesma que os reeditaria, mas nunca tenho tempo para isso... mas posso pensar na hipótese de escrever mais qualquer coisa aqui, no pekenasutopias. Pelo menos posso tentar... mas há por aí comentários que eu não sabia que existiam! Detesto não responder às pessoas!! É terrível, mas eu não sabia mesmo!
Abraço grande!