quinta-feira, 7 de abril de 2011
EXACTAMENTE COMO AS AVES...
Só aves, saltitando nas ramadas
Dos arbustos, em torno das palmeiras,
Me falarão das coisas derradeiras
Por dentro das palavras desgastadas
Só essas escutarei quando, escusadas,
Me impuserem palavras altaneiras,
Que eu tentarei esquecer-me das canseiras
Das horas que nem foram convidadas…
E agora, que reparo no que digo,
À hora em que os pardais se vão deitar
E o céu se vai vestindo de outra cor,
Cada rima, a voar, vem ter comigo,
Já preparada para pernoitar,
Como faz qualquer pisco ou beija-flor…
Maria João Brito de Sousa
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
lindo esse pernoitar como um
beija-flor.
Adorei teu soneto neste lugar!
Já estou em casa e te escrevi no poetaporkdeuskere.
Torno a voltar mais tarde!
Um abraço e cuida-te a todos os
níveis...
Mª. Luísa
Páscoa Feliz com muita paz e harmonia.
BjS
Entrei para te agradecer, a ti e ao Vitor, estes comentários que eu ainda nem tinha visto...
Aquela reclusão forçada durante cinco dias deu-me cabo do ritmo de trabalho... não consigo fazer visitas e até nos blogs do sapo tenho imensas que estão por retribuir... aqui parece que não há grandes problemas com a net... penso que o meu último comentário entrou no teu blog... a ver vamos se consigo publicar este!
Muito obrigada a ambos, Vitor e Maria Luísa!
Abraço grande!
Enviar um comentário