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quarta-feira, 6 de abril de 2011

MUSA

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Ó Musa de luar e de alfazema,

De sândalo, nos dias de chorar,

De sol, nas minhas veias de poema

E em cada novo verso que eu criar



Cada ave que lá vem, em cada pena,

Traz as velhas canções de me embalar

E a tarde, mesmo agreste, emerge amena

Das mil penas dos versos que eu cantar



Criar por te sentir aqui, tão perto,

Por dentro de quem sou, ter descoberto,

Contigo, o meu sentido para a vida,



É, abraçando um novo rumo incerto,

Criar raiz no tempo em que desperto

E renovar-me, embora desmentida






Maria João Brito de Sousa – 03.04.2011 – 12.20

4 comentários:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Ó Musa de luar e de alfazema,
De sândalo, nos dias de chorar,
De sol, nas minhas veias de poema
E em cada novo verso que eu criar.


Lindo, como voce escreveu bonito, eu fico maravilhada com seus Sonetos, rendo-me a sua pessoa, pois na arte maior, voce é a melhor!
Efigenia Coutinho

Maria João Brito de Sousa disse...

Obrigada e um enorme abraço para si, Efigénia!

Maria Luisa Adães disse...

lindos teus versos

E na atte do soneto tu és a Maior na Net.

Têm de te conhecer melhor e para isso, tens de os visitar...
O tempo é pouco? Eu sei! mas escreve mais vezes aqui, neste blogs.

Lindo o teu poema!

Um abraço,

Mª. Luísa

Maria João Brito de Sousa disse...

Obrigada, Maria Luísa... o tempo é pouco porque eu estou bastante mais lenta... sabes como as coisas são relativas... levo bastante mais tempo a fazer quase tudo e até me vai levando eternidades tomar o duche da manhã. Mas estou a falar por falar... terei de reaprender a minha gestão do tempo de forma continuada.
Abraço grande!