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quinta-feira, 21 de julho de 2011

OS NÓS DE UMA MESMA CORDA



Ele há dias assim, contraditórios,

A que podemos lá dizer que não

E, mesmo com poemas meritórios,

Julgamos ter perdido inspiração…



Já lhes conheço bem os repertórios

Por isso vos proponho a condição

De só os mencionar se abonatórios

Dos dos dias dos poemas que virão;



Lembro-me bem de um dia, era eu menina,

- só o quero lembrar porque, em crescendo,

vi bem que não seria tão tremendo… -



Em que me vi herdeira de má sina…

[e porque, volta e meia, ele mo recorda,

tento atá-lo a dois nós da mesma corda…]

2 comentários:

Maria Luisa Adães disse...

Há dias em que tudo pára
e a inspiração se vai,
mas tu ferves de inspiração.

Os nós...da corda não os entendo muito bem...
Tenho que vir com mais tempo.

Mª. Luísa

Prof Eta disse...

“Falso alívio”

É dia de grande euforia
Nessa Europa um fartote
Estão a aliviar o garrote
Mas prolongam a agonia

É que ao alargar o prazo
E do juro haver diminuição
Estão a aliviar a pressão
E pr’a esbanjar darão azo

Já consigo ler o pensar
De quem está a governar
“Tempestade está a amainar

Tempo de bonança a chegar
Prenúncio pr’a voltar a gastar”
Raciocínio que nos vai afundar.