quinta-feira, 29 de setembro de 2011
PASSATEMPO "LEMBRANDO O ALENTEJO", no Facebook
ALENTEJO
Alentejo das gentes castigadas,
Dos sobreiros reinando nas planuras
E das vozes dolentes, bem timbradas,
Que falam de alegrias, de amarguras…
Alentejo das searas espraiadas
Pl`o trigo inacabável das lonjuras,
Das casas pequeninas, bem caiadas,
Onde, à lareira, o povo queima agruras
Onde a gente se senta nos poiais
E esse pouco parece muito mais
Que o melhor que o mundo possa dar;
Vontade unida em vozes tão plurais
Faz-nos saber que não será demais
O que homens e mulheres não vão calar
Maria João Brito de Sousa – 04.09.2011 – 15.37h
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5 comentários:
Minha querida
Um poema que descreve o Alentejo profundo e esquecido...adorei
Um beijinho
Sonhadora
Muito obrigada, Sonhadora!
Amanhã tentarei ir ao seu blog.
Abraço grande!
Não coheço, mas pelo teu poema dá para sonhar o Alentejo!
Um abraço,Maria João
Olá, Ivete! É lindo e tem um não-sei-quê que o torna diferente de todas as outras terras... já não vou lá há imensos anos mas tenho-o revisitado através de um grupo do Facebook que tem o nome que vês a seguir ao título do soneto. Eles têm vídeos magníficos e reproduzem o maravilhoso CANTE ALENTEJANO. Se tiveres uma página no Face, vale a pena procurares!
Um beijinho! :D
Maria João,
Simplesmente...MARAVILHOSO!!!
Adorei seu blog e estou seguindo...
agradeço sua visita gentil ao meu cantinho, fiquei feliz!
Um beijinho!
mizia
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