terça-feira, 6 de dezembro de 2011
ALENTEJO II
Ó terra de oiro antigo e céu sem fim
Pontilhada de verde e de castanho,
Eu quero-te sem prazo e sem tamanho
Com este querer maior que existe em mim
Terra de ervas e flores, como um jardim
Espraiando-se orgulhoso em mundo estranho,
Subitamente a tela de um rebanho
Que, ao surgir, se nos deixa ver assim
Que o teu povo magoado te acrescente
Os laços sempre férteis da semente
E possa eternizar-te no seu "cante "
Que a tua voz se eleve eternamente,
Que seja sempre livre a tua gente
E que haja em ti fartura a cada instante!
Maria João Brito de Sousa 06.12.2011 - 15.21h
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8 comentários:
Ai que delícia, Maria João !
Quem "canta" assim ao meu querido Alentejo merece, da minha parte, um beijinho do tamanho do Mundo, e um grande bem haja, vindo directo do coração.
:) Obrigada, Eduardo Miguel!
Não estou muito bem mas espero ainda voltar a poetar sobre o Alentejo!
Abraço grande!
Acabei de te 'descobrir', e gostei da tua poesia.
Obrigada.
Tudo pelo melhor
neste Inverno descontente
Maria João,
Que bonito!! Parabéns e obrigada pelo momento lindo!!
Beijinho grande!
excelente, maravilhoso, o seu poema Maria João.
António Garrochinho e o Desenvolturas e Desacatos desejam longa vida ao blog pekenasutopias e á sua autora. Feliz Ano Novo e muitas felicidades !
excelente, maravilhoso, o seu poema Maria João.
António Garrochinho e o Desenvolturas e Desacatos desejam longa vida ao blog pekenasutopias e á sua autora. Feliz Ano Novo e muitas felicidades !
Muito obrigada e um FELIZ 2012 para vós, Maria, Mar Arável, mizia e até à vitória sempre! :D
Tenho deixado este blog um bocadinho "abandonado" a nem tinha visto estes últimos e ainda nem tinha lido estes vossos comentários... mas deixo-vos o maior dos meus abraços! :)
Muita força para este 2012!!! :D
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