quarta-feira, 11 de agosto de 2010
A CLANDESTINA
Na curva de cada esquina,
Por cada passo que dei;
Meu sorriso de menina
E as asas que dele herdei!
Passo a passo e dia a dia
Sonho, construo, desvendo
Os meandros da harmonia
A que, sorrindo, me prendo…
Dobro a curva, passo a esquina,
Torno à esquina que dobrei
Mal o dia se ilumina
Volto aos sonhos que sonhei!
Já vai longa a caminhada.
Tanta esquina… quantas mais
Caberão na curta estrada
Que vai de mim ao meu cais?
Fico na curva da esquina,
Contando os passos que dei,
Sorrindo como a menina
A que não retornarei…
As asas foram herdadas,
Mas, pelos passos que der,
Nascerão novas calçadas
Das pedras do meu “mester”!
Dou por mim junto da esquina,
A pensar se não serei
Passageira clandestina
Das asas com que voei…
Maria João Brito de Sousa
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3 comentários:
Eu sinto que tu não és companheira clandestina de teu estar no mundo.
És criatura real e simples do dom
que te foi dado para gáudio de quem te lê.
Com amizade, deixei minha foto como tua seguidora. Podes continuar!
beijos e obrigada,
Mª. Luísa
ir mudando para o google não vai ser assim tão difícil.
Vai a um amigo teu de nome Vitor,
basta clicar no nome dele, chegas aos seguidores e o aderes. Aparece
tudo a explicar e mais tarde, ele te vai aderir.
Beijos,
Mª. Luísa
Olha! Já cá estás! Que bom que foi teres conseguido! Eu acho que vou acumular trabalho... nunca deixaria o Sapo nem que ele tentasse correr-me a pontapés :))
Abraço grande e obrigada!
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