terça-feira, 10 de agosto de 2010
NÃO SERÃO DE ESTRANHAR, AS CARAVELAS...
Ergue-se o pano e surge outro cenário…
De uma forma irreal, que mal se nota,
Deste mar virtual emerge a frota
Do sonho em caravelas de incensário…
A multidão, em sentido contrário,
Vai traçando, confusa, a sua rota.
Cruzados que não trazem espada ou cota
São sempre actores do nosso imaginário…
Não será de estranhar que, no futuro,
A ponte se levante sobre o muro
E que o entendimento sobrevenha…
Não será de estranhar. O que vos juro
É que estas caravelas que eu conjuro
Já se vão vendo ao longe. E ninguém estranha!
Maria João Brito de Sousa
Imagem retirada da internet
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2 comentários:
Nada vai ser de assombrar num futuro próximo.
E as caravelas que vês aproximar,
talvez seja o passado, a juntar-se ao futuro.
Mª. Luísa
Tantas visitas que tu me estás a fazer! Sempre! Sempre essas magníficas caravelas a traçarem a ponte perfeita entre passado e futuro!
Abraço enorme!
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