domingo, 21 de agosto de 2011
O ELOGIO DO MÉTODO
Minh`alma é toda feita da inocência
De eternas e selvagens rebeldias
Nos pontuais arbustos de impaciência
Que florescem nas margens dos meus dias
Cultivo, sem cessar, inteligência,
Privilegio sempre as harmonias
E procuro entender – venero a ciência –
Os frutos que colher por estas vias
Quando algo me transcende, eu não desisto
E guardo pr`a mais tarde o nunca visto
No baú dos meus sonhos de menina
Mais tarde, posso, ou não, achar respostas
[se as coisas forem sendo assim dispostas
no tempo a que esta vida nos confina…]
Maria João Brito de Sousa – 21.08.2011 – 15.18h
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9 comentários:
Bela imagem
Das pequenas coisa as grandes coisa.
Beijos
Olá, África em Poesia!
Um grande abraço!!! :)
Os sonetos sempre me fascinaram e transcenderam.
Foi um enorme prazer,voltarei assiduamente.
Já está na barra de favoritos.
Cordialmente,
nário
Eis um delicioso soneto!...
Beijo!
AL
Lí um comentário seu, no "7 degraus",
da amiga Maria Luiza, e deu-me vontade de conhecer você.
A inteligência,nessa harmoniosa poesia, me encantaram, Maria João.
Fui à outras postagens,nessas (nesse?)extraordinárias "pekenasutopias".
Vou voltar aqui,com certeza!
Um abraço
Lúcia
Lindo soneto que adorei. Beijos com carinho
Obrigada, Trepadeira!
Um abraço! :)
Lúcia Paiva, fico muito agradecida pela sua visita :)
Tenho trazido maioritariamente o soneto em decassílabo heróico para este pequeno reino da utopia... se o tempo der, penso vir a trazer outras formas poéticas também!
Um abraço! :)
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