quarta-feira, 28 de julho de 2010
MARIA-SEM-CAMISA
Maria-Sem-Camisa, a sem dinheiro,
Passando pela vida ao Deus-dará
Tem fama de ser louca e de ser má
Mas, no fundo, é poeta a tempo inteiro...
Maria vai plantando o seu canteiro
De sementes de si e o que não há
Inventa-o a Maria e tanto dá
Ter pouco se tão rico se é primeiro...
Maria-Sem-Camisa planta ideias
E disso vai colhendo o seu sustento
Sem cuidar da chegada ou da partida...
Os frutos que ela colhe são candeias,
São estrelas a luzir no firmamento
Da órbita em que traça a sua vida...
Maria João Brito de Sousa
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2 comentários:
Não faças isso amiga! Eu penso que todos somos livres de acreditar, à nossa maneira. Quem realmente gostar de soneto clássico e quiser ler a minha poesia e relacionar-se comigo, terá de aceitar esta liberdade que eu vou conseguindo dar aos outros e, por consequência, a mim mesma. Todos deveríamos ser um pouco mais abertos às crenças e à individualidade dos outros.
Abraço grande e que Deus esteja contigo.
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