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Enquanto a minha terra se incendeia,
O enlutado céu se vai doirando
E, à pressa, se evacua uma outra aldeia
De que as chamas se vão aproximando,
Brilha em mim, de repente, estoutra ideia
E, sem me arrepender, vou escrevinhando.
Na minha terra, o fogo vai lavrando
E, em mim, é outra a chama que se ateia…
E, sem remorso algum - porque inocente… -,
A pequenina chama dos poemas
Já lavra no meu peito e vou escrevendo…
Não me apodem, contudo, de indiferente!
Eu apenas resolvo outros problemas
Enquanto a minha terra vai ardendo…
Maria João Brito de Sousa – 12.08.2010 -22.07h
5 comentários:
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Bom dia, Valvesta! Tudo bem contigo?
Abraço grande e obrigada pelo coração que aqui deixaste!
O post bem actual...
Só encontro fumo e nuvens negras.
Deixo um beijinho
Entedo-te perfeitamente...Embora o que escrevo não possa ser comparado à tua obra, esta chama que te arde, arde também em mim.Bom te ver aqui pelo Blogger!
Beijos
Olá amiga. MARIA JOÃO ESPERO QUE ESTEJA TUDO BEM CONTIGO. Sabes? Foi uma surpresa encontrar-te por aqui, mas foi também uma alegria. Eu estou desfasado de tudo, porque abandonei a blogosfera, mas tenho muita pena, pelas muitas e boas amizades que deixei. Mas a vida assim me obrigou. Parabéns e gostei do que li. És a mesma Poeta de sempre. Um forte abraço deste amigo Eduardo.
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